O que importa num game para você: gráfico, enredo,
possibilidades ou ação? Para quem acredita que as empresas desenvolvedoras dos
games estão focando seus investimentos em alta qualidade dos gráficos está redondamente
enganado. O foco dos futuros games estará associado a experiências. O
pesquisador Julian Togelius, Ph.D em computação, fala sobre muitos desafios que
a indústria dos games estão se esforçando para trabalhar com a experimentação
dos jogadores.
Julian cita que hoje já é possível e funcional essa
inteligência. Inclusive é possível chegar ao nível semelhante aos RPGs de mesa,
que através de internet um jogador, como papel de Mestre, pode montar mapas, distribuir
inimigos e desenvolver o enredo. Um verdadeiro sonho para todo jogador de RPG. Porém o que impede é a insegura do mercado de
games, já que para a produção destes necessitam de grandes investimentos e as empresas
necessitam de mais segurança em relação ao sucesso do jogo.
Porém agora o foco das empresas é reduzir custos da produção
dos jogos para que diminua os riscos do negócio. Como por exemplo: a animação
que hoje é feita captando movimentos do corpo para garantir mais realismo deve
ser feita futuramente de forma artificial reduzindo os custos com o gasto de
atores que desenvolvam tais manobras. Da mesma forma o desenvolvimento de voz
artificial que ainda soa um tanto mecanizada, porém estão tentando desenvolver
estas vozes de forma mais eficaz e humanizada.
A internet possibilitou com que as empresas pudessem captar
informações dos jogadores em tempo real. Conforme eles vão jogando o
comportamento dos jogadores é registrado, podendo mapear onde eles enfrentam mais
dificuldades, que estratégias adotam e quais decisões tomam.
Analisando esse comportamento e configurando para que o jogo
se encaixe de acordo com a personalidade do jogador. A ideia é automatizar essas
informações para que o jogo apresente a opção de acordo com a personalidade do
jogador com o objetivo de envolvê-lo mais.
Em jogos do tipo a narrativa não será linear. Uma proposta
que tem rendido bons resultados em alguns jogos novos, porém a captação desses
dados tem sido básicas, geralmente considerando opções de falas ou número de
mortos. Mas estudos focam o desenvolvimento mais preciso colhendo informações como,
por exemplo: o tipo de arma utilizado, triagem dos percursos no mapa e até
facilidade do jogo.
Espero ansiosamente para o lançamento destes jogos, imagine
cada desenvolver o jogo de forma diferente. Um exemplo que me apaixonei foi
Skyrim que oferece uma gama de histórias dentro de uma história principal, mas
todo o desdobramento segue de acordo com as decisões do jogador de acordo eles
aceitam as missões ou não. Imagine as possibilidades mudarem por infinitas variáveis,
ai que ansiedade.